Vingadores Ultimato tem estreia mundial também em Canoinhas


Filme estreia nesta quinta-feira, 25, com três sessões no CineMax Canoinhas

 

 

VINGADORES ESTÃO DE VOLTA

Quem virou cinzas em Vingadores: Guerra Infinita não volta mais? O desaparecimento de 50% da população mundial é irreversível? As manobras com o tempo do Dr Estranho no seu filme solo podem ser usadas neste momento tão crítico (lembrando que ele também virou cinzas)?

 

 

Perguntas como estas serão respondidas nesta quinta-feira, 25, quando estreia mundialmente Vingadores: Ultimato. Para nossa alegria, o CineMax Canoinhas também está nessa. Serão três sessões hoje (15h25, 18h45 e 22h05). Os horários do fim de semana você confere na nossa agenda de fim de semana que publicamos amanhã.

 

 

Escrevo essa coluna quando apita no meu celular alerta da Folha de S. Paulo para crítica de Ivan Finotti, que viu o filme em sessão para a imprensa. Ele fala que o filme é  “uma bomba mais poderosa que a manopla que Thanos usou para matar metade da população do universo na primeira parte da história. É piegas. É lento. É escuro. É barulhento.”

 

 

Creio que tenha uma pitada de exagero na crítica e que os fãs, claro, vão ver de qualquer forma para tirar suas próprias conclusões, o que acho mais que pertinente. Eu mesmo vou ver e depois conto aqui o que achei do filme.

 

 

De antemão, no entanto, é bom lembrar que essa onda bilionária dos filmes de super-heróis tem prazo de validade. Quantas vezes mais o espectador se diverte com o mundo sendo destruído e reconstruído? A ressuscitação de heróis soa palatável? Os contínuos exercícios de salvação do mundo vão até quando?

 

 

São perguntas que os próprios produtores hollywoodianos se fazem. Em entrevista ao Estadão de domingo, os criadores do universo cinematográfico dos heróis da Marvel, Joe e Anthony Russo, disseram que a boa receptividade do público para histórias mais densas lhes dá aval para histórias ainda mais complexas. Um bom sinal. Mas isso é assunto para depois de vermos Ultimato.

 

 

SPECIAL DIVERTE, MAS NÃO EMPOLGA

Estreou semana passada na Netflix, a  série Special, baseada na biografia de Ryan O’Connell, que também estrela, escreve e é o executivo que produz a série.

 

Ryan tem paralisia cerebral não muito severa, mas o suficiente para comprometer parte de sua coordenação motora. Alvo de olhares compadecidos, o que o irrita claro, Ryan vive um momento complicado. Cansado de viver debaixo da asa da mãe, quer ganhar o mundo. Vira estagiário em um site e decide sair do armário. Ao assumir sua homossexualidade, vive o dilema de encontrar alguém em um mundinho voltado quase que exclusivamente para os corpos sarados e bombados.

 

 

Com cenas engraçadinhas (algumas realmente divertidas), Special foca na dificuldade que Ryan nem sabe que tem para assumir sua condição, muito mais pela deficiência física do que por sua sexualidade. Isso é interessante e certamente vai ajudar muita gente na condição de Ryan a refletir sobre seus dilemas.

 

 

O problema da série é seu estilo kitsch, com personagens incongruentes (o gay antiquado que namora o atleta, a feminista de mega autoestima, a chefe bipolar amalucada que fala absurdos a todo o momento, mas mantém um negócio de sucesso) e exagerados. Mas é uma série que pela leveza deixa-se ver facilmente, até mesmo pela duração. São 8 episódios com média de 15 minutos cada.

 

 





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