Cláudio Herbst foi assassinado à queima-roupa na noite de quinta-feira, 15, em sua casa na área central da cidade
No final da manhã desta terça-feira, 20, a Polícia Civil de Canoinhas prendeu o terceiro suspeito de participação na morte de Cláudio Roque Andrezevski Herbst, 27 anos, assassinado à queima-roupa na noite de quinta-feira, 15, no centro de Canoinhas. Até agora, foram cumpridos três mandados de prisão temporária. Dois homens, um acusado da execução do jovem e o seu comparsa, foram presos na mesma noite do crime pela Polícia Rodoviária Federal do Paraná na cidade de Guarapuava (PR).
Nesta terça, equipes da Polícia Civil e da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Canoinhas se deslocaram novamente à cidade de Guarapuava, para cumprir mandado de prisão do suspeito acusado de ser o mandante do crime. Segundo a polícia, ele era ex-companheiro da atual companheira da vítima.
Durante o quadro da Polícia Civil de Canoinhas no programa Repórter 98, da rádio 98 FM, o delegado Darci Nadal Junior parabenizou o trabalho desenvolvido por todos os integrantes da DIC. “Esse tipo de crime é muito difícil de elucidar, é uma investigação complexa, porque você não vê muito algo no dia a dia assim. A equipe foi muito técnica ao trabalhar com elementos robustos, informativos técnicos, tudo que você possa imaginar tem no inquérito, para poder subsidiar o futuro oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, para que esses indivíduos sejam levados a julgamento no tribunal do júri e quem sabe se tudo der certo, serem condenados”, afirmou o delegado.
Os três suspeitos envolvidos na morte do jovem, possíveis mandante, executor e comparsa, devem ser trazidos para cumprir a pena na Unidade Prisional Avançada (UPA) de Canoinhas e vão responder pelo crime no fórum da Comarca.
Para o delegado Nadal, o crime foi premeditado. “Um crime dessa espécie, é um crime de homicídio qualificado, dentre outras qualificadoras, pela paga ou promessa de recompensa, que é simplesmente isso, alguém pagar para matar. Um crime com essas conotações é premeditado, ele é calculado. O executor vai calcular cada passo que ele vai dar, como ele vai vir, quando ele vai vir, como vai executar, onde vai abordar a vítima, por onde vai fugir, o que vai fazer com as ferramentas que ele usou para cometer o crime, as armas, no caso, a arma de fogo”, concluiu.
A arma de fogo utilizada na morte do jovem não foi encontrada e segundo a polícia, provavelmente foi dispensada em local de difícil acesso. Apenas foi confirmada a informação de que arma usada era uma pistola nove milímetros.