Professores do Almirante Barroso aderem à paralisação nacional


Foto: Professores protestam em frente à escola/Edinei Wassoaski
Foto: Professores protestam em frente à escola/Edinei Wassoaski

Um grupo de professores da Escola de Educação Básica Almirante Barroso paralisou as atividades nesta terça-feira, 18. Eles aderiram à paralisação nacional que ocorre em escolas de todo o Brasil como forma de protesto contra as condições de ensino no País.

Os professores catarinenses protestam especificamente contra a morosidade do Governo do Estado em cumprir a promessa de reajuste salarial feita depois da greve da categoria no ano passado. Pela promessa, os professores que ganhavam mais do que o piso terão o percentual repassado em três parcelas. Foram 2% na folha de janeiro, serão 2% em julho e 4,5% em dezembro. São cerca de 40 mil docentes nesta situação. Depois de os professores demonstrarem insatisfação com a proposta, o Governo adiantou a última parcela do reajuste para setembro. Mesmo assim, os professores reclamam de perdas salariais.

A paralisação nacional segue até quinta-feira, 20, mas os professores de Canoinhas devem aderir à paralisação somente nesta terça.

Em Florianópolis, uma assembleia da categoria acontece também nesta terça-feira. Quatro representantes dos professores de Canoinhas participam da Assembleia. Embora os professores não falem em greve, a Assembleia pode optar por esta medida em caso de não haver acordo com o Governo.

 

GINÁSIO

Os professores reclamam também da morosidade para corrigir os problemas no telhado do ginásio de esportes do colégio. Há três semanas, a empresa responsável pela obra prometeu trocar o telhado. A Secretaria de Desenvolvimento Regional já alocou os recursos para tanto.

Responsável pela Encoplac, empresa licitada para fazer a obra, Décio Roeder disse que as placas de zinco devem chegar ainda nesta terça em Canoinhas. Ele garantiu que até sexta-feira, 21, o telhado deve estar concluído.





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