Flanando sob as águas eu venho há tempos imemoriais desde a longínqua grande água salgada que impetuosamente se lança, dia e noite, em forma de imensas ondas contra rochedos e margens arenosas. Venho desde tempos imemoriais desde aquela grande água salgada que é azul porque nela refletida está a cor do infinito céu.
Flanando sob estas...
Continue lendo...ADAÍR DITTRICH: E mais uma vez Isis
Foto: Reprodução da página do jornal Correio do Norte/ReproduçãoExistem épocas na vida em que o mergulho no passado torna-se necessário como um martelo de água que incessantemente bate. E em outras ele aflora assim, de repente, sem pedir permissão, nadando incólume até em turbulentas águas.
Estamos todos ainda flanando no espaço, estendidos em maciços de nuvens,...
Continue lendo...ADAIR DITTRICH: Baby Isis, uma homenagem ao teu sonho
Foto: Fragmento da última coluna de Isis/Reprodução/Correio do NorteEsta é a história de um sonho que começou há mais de 30 anos, quarenta até, talvez. Um sonho que se transformou apenas em esmaecida imagem no passar dos dias, no passar dos tempos. Um sonho de uma Academia de Letras aqui plantada. Hoje o sonho tornou-se...
Continue lendo...ADAÍR DITTRICH: Meus encontros num jardim abstrato
Leia a homenagem aos 30 anos da Rede Regional Feminina de Combate ao Câncer[caption id="attachment_4232" align="alignleft" width="300"] Voluntárias da Rede Regional Feminina de Combate ao Câncer de Canoinhas/Fotos: Fátima Santos[/caption]
Acabo de transpor a tênue linha que me separa do concreto para o abstrato. Não para...
Continue lendo...ADAÍR DITTRICH: O melhor dos vícios
Meu vício começou muito cedo. Era eu criança, muito pequena ainda, e já tentava decifrar aqueles misteriosos sinais desenhados em milhares de papéis que apareciam em minha frente.
No início eu os copiava iguais ou quase iguais àquelas letrinhas de forma estampadas por toda a parte. Depois aprendi a interpretá-los, juntá-los um a um e então...
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