Matérias de: Adair Dittrich

O passageiro da neblina

(Mais um desabafo perdido no tempo)  Resquícios que afloram e volteiam em torno das mais remotas e enevoadas imagens são como ânforas lacradas e há muito enterradas. Lacradas e sedimentadas com as tuas lágrimas que se cristalizaram no tempo, lacradas e sedimentadas com as tuas mágoas que se solidificaram no tempo. E então vem à mente aquela música...
Continue lendo...

O Estafeta

Era o Estafeta do trem a pessoa que trazia e levava as malas do correio. Não era um carteiro. Era o Estafeta. Não era um correio a cavalo. Era um correio em cavalo de ferro. Seu Pires foi um deles aqui em Canoinhas. Em cima de uma pequena carroça, puxada por um cavalo só, saia ele...
Continue lendo...

Oração Acadêmica

Ousada a minha atitude em aceitar que hoje, aqui, agora, esteja eu lendo estes rabiscos meus, esta pretensa Oração Acadêmica. Ousada eu, que no calor de uma reunião, não contestei esta indicação. Ousadia minha, sim. Porque a muitos é concedido o dom da bela escrita e do bem falar. E porque todas as minhas confreiras e todos os meus...
Continue lendo...

A Cafeína: só o nome ficou (Parte II)

E naquele tempo em que uma fábrica para a produção de cafeína começou a funcionar em nossa vila, um pensamento começou a rodopiar na cabeça de muitos. O que teria levado os mandatários de então a montar esta fábrica em nossa região? Era a época da Segunda Grande Guerra Mundial. O mundo convulsionando. O mundo necessitando desta...
Continue lendo...

A Cafeína: só o nome ficou (I)

Dentre as tantas travessuras de crianças estão as inúmeras incursões no entorno de seu território, sempre à procura do inédito, do diferente, do místico. Diferente não foi o dia em que aqueles que moravam às margens do caminho de ferro que levava a Porto União vieram nos contar sobre uma nova e grande construção que por...
Continue lendo...