A história das greves na Lumber Company (1917 – 1919)


Trabalhadores da Lumber em greve. Imagem digitalizada. Museu de Três Barras

Em julho de 1917, os trabalhadores de todo o Brasil estavam agitados e as notícias da deflagração de greves incitavam novos movimentos

 

 

Transcorrido menos de um ano após o término dos conflitos da Guerra do Contestado (1912-1916), os trabalhadores da Lumber Company desenvolveram outra forma de expressão reivindicatória, que se manifestou por meio dos movimentos grevistas por eles deflagrados.

 

 

 

A GREVE DE 1917

No mês de julho de 1917, os trabalhadores de todo o Brasil estavam agitados e as notícias da deflagração de greves incitavam novos movimentos. As notícias circulavam pelos jornais, os quais difundiam os acontecimentos de São Paulo e informavam que a greve geral havia chegado, por exemplo, ao Paraná, “(…) havendo repercussão de tal movimento em Três Barras, onde se encontra instalada a importante empresa de serraria – a Lumber” (Jornal O Timoneiro do Norte. Canoinhas, 25/07/1917).

 

 

 

 

 

Analogamente às dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores de outras regiões do Brasil, os trabalhadores da Lumber Company compartilhavam a mesma insegurança estrutural (SAVAGE, 2004, p.33), ou seja, a incerteza da vida diária, mediante o aumento da exploração e a crescente dificuldade de sobrevivência. Os trabalhadores da Lumber, tal qual o operariado do centro sul e de outras regiões do país, declararam estado de greve.

 

 

Toras rolando em direção a um “carro serrar”, responsável pela transformação das toras em pranchões, s/d. Imagem digitalizada. Museu de Três Barras

 

 

No entanto, apesar dos problemas comuns e da insatisfação compartilhada por trabalhadores de todas as regiões do país, houve especificidades que motivaram a deflagração da greve na Lumber Company. É preciso considerar que, além das reivindicações imediatas dos trabalhadores, a empresa encontrava-se no epicentro de uma série de questões vultosas que influenciaram o início do movimento grevista de 1917.

 

 

 

 

Em 20 de outubro de 1916, fora assinado o Acordo de Limites entre os estados do Paraná e de Santa Catarina, que transferiu para o controle do estado catarinense todos os territórios ao sul dos rios Negro e Iguaçu, transformando Três Barras – até então município do Paraná – em distrito do município catarinense de Canoinhas. O resultado imediato foi a exoneração de Dídio Augusto do cargo de prefeito de Três Barras, cargo extinto pela mudança. Dídio fora o primeiro prefeito da Três Barras paranaense, tendo sido reeleito para o cargo, e sempre apresentara postura de apoio aos trabalhadores da Lumber Company e de combate aos excessos cometidos pela empresa. A insurreição dos trabalhadores possivelmente foi influenciada por essa mudança. Dois meses após a deflagração da greve na Lumber Company, as mudanças no cenário político local demonstravam que a situação dos trabalhadores tenderia a agravar-se. No mês de setembro de 1917, o médico da Lumber Company, Oswaldo de Oliveira, foi nomeado intendente distrital de Três Barras, cargo que lhe atribuía, inclusive, a prerrogativa de nomear autoridades locais, tal qual o subdelegado de polícia, fato que possibilitou à Lumber legitimar e amplificar seu domínio sobre a região.

 

 

 

Paralelamente ao movimento grevista ocorrido no ano de 1917 na companhia Lumber, desenvolveu-se a formação de uma Liga Operária, por meio da qual os trabalhadores e a companhia chegaram a um acordo que pôs termo a greve, legitimado em documento assinado pelo diretor da empresa.

 

 

Trem descarrilado. Imagem que compõem o acervo do Museu de Três Barras

 

 

Apenas seis meses depois, em abril de 1918, começou a circular pela região do planalto norte catarinense um novo jornal. Fundado por Dídio Augusto, que também ocupava a função de redator-chefe, o jornal recebeu o sugestivo nome de “Liberdade” (Jornal O Timoneiro do Norte. Canoinhas, 06/04/1918), o qual era impresso no município paranaense da Lapa e distribuído em toda a região. O advento da circulação do periódico e a constituição da Liga Operária representaram etapas importantes no processo organização dos trabalhadores.

 

 

 

 

Certamente esses fatos colaboraram para elevar sobremaneira a capacidade de organização, mobilização e luta dos trabalhadores da companhia. Consequentemente, os grevistas obtiveram um acordo com o diretor da empresa. Todavia, nos meses seguintes, o diretor da Lumber recusou-se a cumprir os compromissos assumidos ao término do movimento grevista de 1917 (Jornal A Pátria. Mafra, 01/09/1918). Cabe salientar que no decorrer do ano de 1918, o país encontrava-se em estado de sítio. Naquele contexto, as autoridades de Três Barras realizaram ferrenha perseguição aos integrantes da diretoria da Liga Operária.

 

 

 

 

 

Em agosto de 1918, a polícia local – chefiada pelo subdelegado Theófilo Becker – prendeu, na estação de Três Barras, um viajante do trem oriundo de Curitiba, o qual a polícia suspeitava ser o presidente da Liga Operária de Três Barras, e que havia permanecido muitos dias na capital paranaense. A atitude foi considerada, pelo redator do jornal A Pátria, do município vizinho de Mafra, uma “perseguição a operários brasileiros que se conservam em atitude pacífica” (Jornal A Pátria. Mafra, 01/09/1918).

 

 

 

 

A GREVE DE MARÇO DE 1919

Turma de trabalhadores ao lado de um dos guinchos da companhia Lum-ber utilizado para a extração da madeira nas matas, s/d. Imagem digitalizada. MTB

Seis meses após os episódios de perseguição policial contra os membros da Liga Operária, nova greve foi deflagrada pelos trabalhadores da Lumber Company, em março de 1919. Além da insatisfação pelo não cumprimento do acordo firmado em 1917, o objetivo principal consistia no combate à atuação do chefe do serviço sanitário da empresa e intendente distrital de Três Barras, o médico Oswaldo de Oliveira. Ele fora acusado de perseguição política contra os trabalhadores, que exigiam sua retirada do cargo de intendente.

 

 

 

 

E eis que certo número de operários, no momento insubstituíveis, lançaram o ultimatum: ‘Sai Oswaldo de Oliveira e demais autoridades, ou pára a Lumber!’. Recebida tal imposição pelo Dr. Sherman Bishop (…) admoestou os grevistas; e, depois, convencendo-se de não colher resultados por esse meio lavrou a sentença: ‘Oswaldo é e será o médico da Lumber; as autoridades dignas de acatamento têm, pois, todo meu prestígio, pare, muito embora, a Lumber! Grevistas ao olho da rua! (Jornal O Democrata. Canoinhas, 23/03/1919).

 

 

 

 

 

As hostilidades infligidas ao médico têm duas vertentes principais. A primeira está ligada à sua participação nas disputas judiciais entre a Lumber e seus operários, fornecendo à empresa laudos e atestados que favoreciam a mesma em detrimento dos interesses dos trabalhadores, resultando na redução das indenizações ou, inclusive, na ausência de quaisquer pagamentos às vítimas (TOMPOROSKI, 2006). Em outra vertente, conforme exposto anteriormente, Oswaldo havia sido nomeado intendente distrital de Três Barras em 1917, em substituição à Dídio Augusto, ex-prefeito da Três Barras paranaense, e ativo militante a favor dos direitos dos trabalhadores e contra o modo de atuação da empresa norte-americana.

 

 

 

 

 

É admissível afirmarmos que a mobilização estava relacionada tanto àquela substituição quanto a perseguição política empreendida pela empresa contra os membros da Liga Operária e ao próprio Dídio Augusto, mediante atuação do médico/intendente e do subdelegado. Este, inclusive, solicitou apoio da força pública situada em Canoinhas, a qual seguiu para o distrito de Três Barras, com o objetivo de reprimir o movimento grevista (Jornal O Democrata. Canoinhas, 23/03/1919). No dia anterior, o jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, havia publicado um telegrama recebido de Três Barras:

 

 

 

Um pequeno operário entre a mão de obra da Lumber, s/d. Imagem digita-lizada. MTB

 

A situação aqui é muito grave. A Companhia Lumber suspendeu seus trabalhos. Os empregados dessa companhia americana se viram na contingência de pedir proteção ao embaixador contra as arbitrariedades catarinenses daqui. O autor da grave situação em que nos achamos é o Sr. Theófilo Becker, delegado catarinense. Os ânimos estão exaltados. Foi formada uma comissão de reação (Jornal Gazeta do Povo. Curitiba, 16/06/1919).

 

 

 

 

A atuação do subdelegado em prol dos interesses da companhia e, mais especificamente, a favor dos interesses de Oswaldo de Oliveira, consistia em algo recorrente desde sua nomeação, em setembro de 1917.

 

 

 

 

A notícia da greve deflagrada na Lumber, em março de 1919, foi publicada no jornal anarquista A Plebe, de São Paulo, e fornece uma série de informações relevantes.

 

 

 

 

 

 

Três Barras é um posto ferroviário, uma vila, lugar onde a célebre Companhia Lumber desenvolve e estende os seus tentáculos, a sugar nosso sangue, isto é, daqueles que aqui laboram. Tivemos aqui, em tempo, Liga Operária, para defesa dos nossos direitos, mas a fúria dos patrões, secundada pela polícia, a mesma polícia forjadora de greves com o intuito de perseguir os membros da Liga e dissolvê-la, inventou espancamentos, abriu inquérito, amedrontou os operários com ameaças de deportação e processo, proclamou aos quatro ventos que a Liga jamais funcionaria sem o seu consentimento e que não respeitaria habeas corpus, ainda que viessem aos mil. Três Barras, durante meses, parecia uma praça de guerra. A polícia rondava noitadas inteiras, e a estação ferroviária, onde devia desembarcar o nosso presidente, então em Curitiba, foi esse tempo todo guarda pelos beleguins, de armas em prontidão. E tudo se foi. A Liga, assim perseguida, foi definhando, e hoje dela só restam o nome e o triste casebre onde funcionou, e uns poucos sócios que prosseguem na campanha (Jornal A Plebe. São Paulo, 24/05/1919).

 

 

 

 

O tom nostálgico do correspondente do jornal A Plebe em Três Barras, trabalhador da empresa, sugere que a Liga, em perseguição pelas autoridades locais, encontra-se praticamente extinta. A acusação de que a polícia local era “forjadora de greves”, coaduna-se com a nota publicada no jornal da cidade vizinha, Mafra, que, em setembro de 1918, seis meses antes, afirmara que a polícia de Três Barras perseguiu os diretores da Liga Operária, apesar dos trabalhadores não se encontrarem em estado de greve. Produzir um distúrbio seria um artifício para justificar a repressão. Aparentemente, o movimento grevista estava derrotado.

 

 

 

 

 

 

A GREVE DE JUNHO DE 1919

 

No entanto, no dia 1.º de junho de 1919,

 

 

 

Declararam-se em greve os operários da Companhia Lumber, em Três Barras, exigindo aumento de salário e diminuição de horas de serviço, que querem sejam oito. O superintendente da Companhia, um tal Bishop, querendo atemorizar os trabalhadores, declarou paralisar os serviços por três a cinco meses e considerar dispensados todos os operários que tomarem parte do movimento (Jornal A Plebe. São Paulo, 21/06/1919).

 

 

 

 

 

Novamente, a ameaça de lockout (greve patronal) recaía sobre os trabalhadores, que lutavam por aumento de salário e diminuição da jornada de trabalho, bandeiras desfraldadas pelo operariado nacional em diferentes regiões do país naquele contexto.

 

 

 

 

Outro aspecto crucial que contribuiu para a agitação dos trabalhadores da Lumber e que compunha o rol de reivindicações referia-se às condições de trabalho. Os frequentes e graves acidentes resultavam na precarização das condições de trabalho e os trabalhadores padeciam com ferimentos graves e com o convívio da onipresença de acidentes fatais. Tudo isso sem que a companhia norte-americana assumisse suas responsabilidades legais (DIACON, 1991, p. 51).

 

 

 

 

Na esteira criada pela mobilização dos trabalhadores, a Liga Operária ressurgiu. A repressão aos seus membros e ao seu funcionamento resultou em um retrocesso temporário, contudo, conforme o momento fosse favorável à organização dos trabalhadores, ela se reerguia, aproveitando-se, inclusive, da onda de reivindicações e mobilizações que que se propagava em todo o país.

 

 

 

 

 

A Liga Operária de Três Barras, que tinha sido forçada a fechar por falta de companheiros dispostos a sustentá-la e devido às perseguições brutais da polícia, reabriu sua sede, tendo a sua primeira reunião uma concorrência incomum (Jornal A Plebe. São Paulo, 21/06/1919).

 

 

 

 

Apesar das ameaças, da repressão e das demissões, dessa vez o movimento não arrefeceu. No quarto dia da greve (4 de junho de 1919), os trabalhadores pretendiam organizar um comício em praça pública. Em resposta, o delegado regional, situado na sacada do prédio da Liga Operária de Três Barras, discursou aos trabalhadores, tentando dissuadi-los de seu intento e convencê-los a retornar ao trabalho, afirmando que “o governo havia de solucionar a questão a seu favor”. Ao não obter êxito, tentou chamar os grevistas, um a um, aconselhando-os a voltar ao trabalho. Também fracassou nesse intento. Em resposta, “os operários davam vivas à greve, à solidariedade, e à revolução social”. Entrementes, o tenente das forças de repressão “berrou na praça que não admitia gritos e que mandaria varrer o povo à bala”, e acrescentou que “o delegado regional não admitia mais nem grupos nem reuniões em parte alguma”.

 

 

 

 

 

A partir desse momento, a repressão propagou-se e a polícia tentou conter o movimento por meio da violência e pelo uso da força armada. Iniciaram-se as prisões de grevistas e de desafetos e opositores aos interesses e aliados da Lumber Company, além de ameaças de morte e demissão de dezenas de trabalhadores. Finalmente, a polícia invadiu a sede da Liga Operária e “retirou de lá as bandeiras dos comícios e levou-as para o seu quartel”. Três dias depois, aqueles trabalhadores que não foram presos, espancados ou demitidos, retornaram ao trabalho, além de um grande “número de miseráveis que se retiraram para outras paragens”.

 

 

 

 

 

 

 

 

A PRISÃO DE DÍDIO AUGUSTO

 

O fortalecimento do movimento grevista agravou a tensão naquele início de junho de 1919. No âmago dos acontecimentos, o ex-prefeito de Três Barras, redator do Jornal Liberdade e obstinado contendor dos despotismos da Lumber Company, Dídio Augusto, foi preso, ao discursar para os trabalhadores em greve:

 

 

 

 

 

Por ter feito um discurso veemente em favor dos operários em greve (1919), quando de passagem por Três Barras (eu morava em Rio Negro), fui preso em Canoinhas (…) até o dia seguinte, quando fui escoltado por soldados (viagem feita de carro tirado por dois cavalos) para a cadeia de Três Barras (onde fui prefeito eleito e reeleito). No dia seguinte, ainda escoltado por duas praças, sob o comando de um sargento, fui conduzido para a cadeia de São Francisco do Sul. Assim passei quatro dias, perturbado no meu direito de ir e vir, e quatro noites, literalmente sem dormir, mas sem ficar abatido (AUGUSTO, 1994, p. 08).

 

 

 

 

 

Além das razões expostas para a Lumber Company livrar-se de Dídio Augusto, nesse período, Dídio litigava contra a companhia, pois a mesma se negara a cumprir cláusulas do contrato estabelecido com seu cliente, o fazendeiro Francisco dos Santos Sobrinho.

 

 

 

 

 

 

A perseguição desencadeada pela Lumber marcou profundamente o ex-Prefeito Dídio Augusto, o que pode ser percebido pelas palavras publicadas no jornal O Democrata, no dia de Natal de 1919:

 

 

 

 

 

Talvez em época não muito distante, engolidas aquelas florestas, destruído aquele solo, ludibriados os nossos patrícios daquelas paragens, desencabrestados os subservientes, desmontadas aquelas máquinas, queimadas as pocilgas infectas em que se abarracam os infelizes operários de parceria com as baratas e os percevejos, liquidado aquele espólio, fechadas aquelas casas comerciais, [Três Barras] será um quase ermo triste.

 

 

 

 

CONCLUSÕES

O embate entre os de baixo do planalto norte catarinense e as empresas estrangeiras presentes na região, especificamente a Lumber Company, não se restringiu ao período da Guerra do Contestado (1912-1916), mas avançou no tempo e revestiu-se de novas formas, tal qual a mobilização de seus trabalhadores contra os excessos cometidos pela empresa na região.

 

 

 

 

Nesse contexto, as condições inadequadas de trabalho na Lumber, que inadvertidamente resultavam em acidentes, vitimando indistintamente os trabalhadores, contribuíram decisivamente para suplantar as diferenças e instaurar uma percepção comum de pertencimento a um grupo.

 

 

 

 

 

Paulatinamente, com o decorrer dos anos, o estreitamento de relações e vínculos entre os trabalhadores da Lumber, propiciou o fortalecimento de uma organização, consubstanciada nos momentos de mobilização e luta. Essa união em torno de interesses em comum, quais sejam, assegurar direitos fundamentais a todos os trabalhadores da empresa e suprimir arbitrariedades praticadas pela companhia e pelas autoridades locais por ela cooptadas, atingiu o ápice quando da deflagração dos movimentos grevistas nos anos de 1917 e 1919.

 

 

 

 

Não obstante os incidentes ocorridos nos movimentos grevistas, resultantes, dentre outros, de perseguições a membros da Liga Operária, aberturas de inquéritos, ameaças de deportações, ameaça de lockout, disseminação de práticas violentas pelas autoridades locais é razoável admitir que as greves deflagradas pelos trabalhadores da Lumber estabeleceram, de modo conclusivo, um importante capítulo da resistência dos de baixo na região do Contestado.

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS E FONTES

FontesJornais

  • A Pátria, Ano I, N.º 08. Mafra, 1.º de setembro de 1918. Consultado na Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina (BPESC), Florianópolis/SC.
  • A Plebe, Ano 03, n.º 12. São Paulo, 24 de maio de 1919. Consultado no Arquivo Edgard Leuenroth (AEL), Campinas/SP.
  • A Plebe, Ano 03, n.º 17. São Paulo, 21 de junho de 1919. AEL.
  • Gazeta do Povo. Ano I, N.º 113. Curitiba, 16 de junho de 1919. Consultado na Biblioteca Nacional (BN), Rio de Janeiro/RJ.
  • Gazeta do Povo. Ano I, N.º 115. Curitiba, 18 de junho de 1919. BN.
  • O Democrata. Ano I, nº. 16. Canoinhas, 23 de março de 1919. BPESC.
  • O Timoneiro do Norte. Ano I, N.º 32. Canoinhas, 23 de setembro de 1917. BPESC.
  • O Timoneiro do Norte. Ano I, nº. 25. Canoinhas, 25 de julho de 1917.
  • O Timoneiro do Norte. Ano II, N.º 59. Canoinhas, 06 de abril de 1918. BPESC.

 

 

 

Referências

AUGUSTO, Dídio. In Memoriam. União da Vitória: Uniporto-Gráfica e Editora. Coleção Vale do Iguaçu, 1994.

 

DIACON, Todd A Milenarian vision, capitalist reality. Brazil’s Contestado rebelion, 1912-1916. Durham: Duke University Press, 1991.

 

SAVAGE, Mike. “Classe e história do trbalho”. In: BATALHA, Cláudio H. M. SILVA, Fernando Teixeira da, e FORTES, Alexandre, (orgs.) Culturas de Classe: identidade e diversidade na formação do operariado. Campinas: Editora da UNICAMP, 2004

 

THOMPON, Edward Palmer. A formação da classe operário inglesa. Vols. I, II e III. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

 

TOMPOROSKI, Alexandre Assis. “O pessoal da Lumber!” Um estudo acerca dos trabalhadores da Southern Brazil Lumberand Colonization Company e sua atuação no planalto norte de Santa Catarina, 1910 –1929. Florianópolis. Dissertação (Mestrado em História). Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2006. https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/89306/242374.pdf?sequence=1&isAllowed=y

 

TOMPOROSKI, Alexandre Assis. O polvo e seus tentáculos. A Southern Brazil Lumberand Colonization Company e as transformações impingidas ao planalto contestado, 1910-1940.  Tese (Doutorado em História). Florianópolis: UFSC, 2013. https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/107414/317569.pdf?sequence=1&isAllowed=y

 

TOMPOROSKI, Alexandre Assis. Operários no Contestado: um estudo sobre os movimentos de organização e luta dos trabalhadores da Lumber Company, 1917-1919. Em tempo de Histórias. PPGHIS/UnB. N.º 32, Brasília, jan.-jul. 2018. https://periodicos.unb.br/index.php/emtempos/article/view/14708/13030

 

 





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