Desfecho sobre ousado assalto ao Banco da Espanha fica para 4ª temporada
LA CASA
Talvez o que você vai ver de mais surpreendente na terceira temporada de La Casa de Papel seja Neymar (ele mesmo, o craque) interpretando um monge em duas cenas do antepenúltimo e penúltimo episódio da terceira temporada. Todo o resto dá sensação de deja vù, não que isso seja necessariamente ruim.
A série espanhola ganhou o mundo, especialmente o Brasil, com reviravoltas geniais e cenas de ação tirar o fôlego. Quem gostou da fórmula, não se decepciona nessa terceira leva de episódios.
Começa por um primeiro episódio deslumbrante, passeando pelo mundo nos mais remotos lugares do globo, onde a turma que assaltou a Casa da Moeda na primeira temporada se dispersou para escapar da Polícia.
Tókio e Rio vivem tórrido romance em uma ilha paradisíaca. Cidadã do mundo, ela está infeliz. Bate o desejo de sair por aí, sem lenço, nem documento, muito menos com marido a tiracolo. Nesse passeio pelo mundo, acaba sendo rastreada. Para tentar protegê-la, Rio, bem mais lento, acaba sendo pego e sofre todo tipo de tortura para revelar o paradeiro dos companheiros.
A prisão de Rio alerta toda a turma, que se reencontra em um castelo para reviver as histórias da primeira e segunda temporadas e tramar um plano para salvar Rio.
O plano, ainda mais ousado, é assaltar o Banco da Espanha. É aí que vem o forte da fórmula que conquistou fãs no mundo todo. As engenhosas reviravoltas do roteiro bebem na fonte dos bons filmes de aventura e ação a la James Bond, Jason Bourne e companhia. Aquele momento em que você não vê mais saída para o protagonista e, no entanto, no desespero, ele consegue dar a volta por cima de maneira que soa até crível, por mais mirabolante que seja.
A temporada de oito episódios termina no ponto mais crítico do plano, tudo para segurar o público para a quarta temporada, confirmada para o ano que vem. Ah, nesta semana a Netflix confirmou uma quinta temporada para a aventura espanhola.
